Boa Tarde Leitores, tudo bem?
Tinha vindo pra cá, com uma coluna prontinha na cabeça, cujo o tema seria "Quando olhei pra trás" tomei um cuidado imenso de desenrolar o tema em 4 posts para não ficar chato e nem massante demais. Porém fui tomado por um fato marcante agora pouco, e achei interessante descreve-lo.
Atravessei a Avenida Centenário, seguindo ao Supermercado para comprar qualquer bobagem, e me deparei com um cena muito desagradável; não é novidade, não é surpresa mas considero desagradável. Encontrei moradores de rua, procurando marquises para fugir da chuva. Alguns estavam de cara pintada, mochilas nas costas, perambulando entre os carros, para receber qualquer quantia em troca das saus próprias peraltices.
Quem são eles? Como chegaram ali? Como foram quando crianças? Cadê seus pais, sua família? Há que se importe com eles? O que comem, quando comem? Aonde dormem? Será que eles tem sonhos?
Não vou usar aquele jardão comum que diz "fiquei com dó" pois esse não era o meu objetivo. Conheço gente que tem pai, mãe, roupa limpa, comida na mesa, banho quente e cama confortável todo dia e precisa muito mais "da minha dó" do que eles.
Passei por aquela calçado e fiquei observando aqueles jovens, mais ou menos da mesma idade que eu, ali, perdidos a própria sorte, mas o que seria isso? Em outro momento, passando mais próximo percebi o quanto eram gentis, e como fazia a sua arte com alegria. Eles sorriem e ficam fazendo graça com tudo, laranjas, bastões, monociclo. E para quem está no trânsito, cansado, apressado, me arrisco a dizer que até se distraem com as coisas que eles fazem.
Desde pequena eu me indaguei com isso; o que ela uma pessoa pra rua? Jovens, adultos, famílias inteiras... o que os torna refém das calçadas, do abandono, do medo?
Mas apesar de tudo eu me pergunto: O que eu posso fazer para melhorar o dia de alguém que está na rua, será que cabe a mim alguma atitude?
Achei uma matéria bem completa no site da Nova Escola, quem puder acompanhe, vale a pena a leitura!
Convido aos leitores para refletirem sobre esta questão, de deixo o meu mural a disposição para comentários.
Abraços,
Priscila Dritty
Email: imprensasul@hotmail.com
facebook.com/eusouapriscila
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