Hoje vou tirar as letras de foco, e trabalhar com imagens, e com um cenário diferente das telas, e dos papéis, hoje o palco da arte será a pele.
Recentemente em uma pesquisa, encontrei Cecilia Paredes, que fala sobre a arte a flor da pele.
Eu tenho um boa pitada de exagerância, nas coisas que eu escrevo, e desenho, adoro me lambuzar no tempero intenso e concentrado, e tomando conhecimento deste trabalho me identifiquei muito. Fiquei fascinada com este trabalho e por isso, tomo a liberdade de compartilhar com vocês leitores.

Imaginem o desafio: "de forma sensual e erótica usa o corpo de seus amantes para escrever e fazer com suas peles seu livro de cabeceira."(...)
Nas fotografias da peruana Cecília Paredes Polack, pele e corpo são suportes para a imagem pictórica. Em sessões que chegam a durar sete horas, o corpo da própria artista é minuciosamente pintado por assistentes e depois fotografado.
(...)a arte está o tempo todo a nos provocar com reflexões estéticas, filosóficas, históricas e antropológicas.(...)
Selecionei algumas fotos que me impressionaram muito e abaixo, compartilho o link do Blog de Cecilia que é exuberante!
(...)O corpo é apresentado como o fundamento da cultura e já houve quem observasse que, ao metamorfosear-se em natureza, o corpo-objeto de Paredes rompe com a perniciosa tradição judaico-cristã da vitimização feminina. Na arte de Cecília Paredes o corpo não é uma dimensão inferior e limitada, contraposto à alma (perfeita, eterna e imutável), tal como afirmava Platão. Ao contrário, esse “veículo biológico frágil, instável e perecível” revela-se poderoso e infinito de possibilidades.(...)
© No link conta tudoooo mesmo, sobre esta mulher admirável!
© No link conta tudoooo mesmo, sobre esta mulher admirável!
Abraços,
Priscila Dritty
Nenhum comentário:
Postar um comentário