domingo, 4 de abril de 2010

A parábola do urso faminto e a panela

Tem momentos na vida que a úncia coisa que a gente precisa é de uma resposta..mas de onde ela virá? Quem vai me dar essa certeza? Pessoas mais velhas, amigos, confidentes, marido..quem..quem poderá me trazer o punhado certo de pó de pirilim pimpim pra arrebatar com a minha dúvida?

Na verdade eu não sei...estou procurando ainda...leio a bíblia, passo horas falando baixinho com Deus e pedindo..me dá um sinal..só um sinalzinho, uma piscadinha.. qualquer coisa...

E quando você acha que já tem todas as respostas, é o momento onde aparecem o dobro de perguntas e foi num momento desse, hoje que eu descobri a parábola do Urso Faminto.

Esse power point já tava criando raiz no meu e-mail e eu não tinha lido ainda. Talvez ele não me tenha chamado atenção num momento anterior porque eu não precisava dela antes, eu precisava dela agora e foi então que eu a encontrei.

Quando abri o arquivo, eu nem acreditei e cada troca de tela tudo parecia muito comum, apenas mais um estorinha bonitinha da net...

Ele resume exatamente o meu momento atual e serve de lição para todos nós, por isso gostaria de compartilhar.

Leiam com atenção e coração aberto:

Certa vez um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento. A época era de escassez, porém seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu a um acampamento de caçadores. Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira ardendo em brasas e dela tirou uma panela de comida, abraçou-a com toda a sua força e enfiou a cabeça dentro, devorando tudo.

Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe atingindo. Na verdade, era o calor da panela: ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava.

O urso nunca havia experimentado aquela sensação. Então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida.

Começou a urrar alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra seu imenso corpo. Quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele a apertava e mais alto ainda rugia.

Quando os caçadores voltaram, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a panela. O urso tinha tantas queimaduras pelo corpo que a panela colou nele. E, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.

Quando terminei de ouvir esta história, percebi que, em nossa vida, por muitas vezes abraçamos certas coisas que julgamos ser importantes. Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as julgamos importantes e queremos perto.Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, de desespero. Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos, lutamos e defendemos.
Tem horas que é necessário reconhecer, que nem sempre o que parece salvação vai nos dar condições de prosseguir.

Tenhamos a coragem e a visão que o urso não teve. Tiremos do nosso caminho tudo aquilo que faz nosso coração arder.


Foi dai que eu cheguei na moral da história:

"Para que tudo dê certo em sua vida é necessário reconhecer certo momentos que nem sempre o que parece salvação vai lhe dar condições de prosseguir.
Tire do seu caminho tudo aquilo que faz o seu coração arder(de dor)."
SOLTE A PANELA!!!.

Vi que mais do que isso, só dois disso..hora de soltar panela...hora de mudar de vida
Coragem, visão e razãooo.

Uma ótima semana a todos Priscila

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