segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Dizeres da chuva

Com os pés no chão e a cabeça nas estrelas
pés molhados da chuva,
cabeça impaciente por turbiçhões de coisa a fazer
'momento de transição" virou bordão pra mim, que sinaliza
para qualquer vivente que eu to bolada..to embaraçada com medo
de fazer alguma coisa que já era pra estar feita...

puts grillaaa, a beira de completar 2.9...aix que furmigamento na barriga
mãos soadas sei láa...

Sonhos, realizações, esperança, força de vontade
vitalidade, luz, amor, paixão, sexo, loucura, equilíbrio...desequilíbrio
quantos mil ingredientes para combinar dentro de uma pessoa só não acha?
com os pés no chão e a cabeça nas estrelas, pés molhados de chuva, uma incansável chuva...
que mais parece que é o céu que chora..chora copiosamente uma perda
uma decepção, uma amargura
dia de chuva me faz mal, tenho que fingir que sei usar sombrinhas
que não piso com o calçado inteiro
na poça dágua e ainda tentar atravessar, eu a sombrinha e uma bolsa pela roleta do ônibus
de tanta "trapalhice" me dá vontade de pedir socorro
e implorar para abrir a porta de trás...

dia de chuva pede
reflexão, e reflexão leva a gente e nostalgia e áquele sentimento dengoso
de saudade, rementendo violentamente a nossa realidade para alguma coisa
muita linda que aconteceu, e que graças a essa "coisa" somos vivos e felizes
e lutamos até hoje..que pareça poético, que pareça crônico, que pareça bizzarro, "um sarro"

pode ser, mas a intensidade da vida é encantadora
e o mistério de não saber o que vai acontecer daqui a um segundo fascina
ensina, complica ou até mesmo explica!
viver, acreditar, realizar...quantos verbos ainda eu terei tempo de conjugar?


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