Oi gente, boa tarde tudo bem?
Não me sinto alguém obrigada a escrever todos os dias, todas
as horas, como alguém que precisa cumprir uma árdua meta métrica de produção.
Eu pratico a escrita leve, suave, tem dias que há vontade
falar muito, sobre tudo, sobre todos, porém, isso não me convém.
Há dias, que eu apenas observo e admiro, analiso, repenso,
rabisco e esqueço, e faço aquele singelo gesto de autor que recolhe um rabisco,
amassa e dispara ao cesto de lixo.
Não me rotulo a nenhum gênero em especial, há momentos que sou exageradamente romântica, permitindo
a manifestação escandalosa do meu coração; há dias que me entrego ao tédio, ao
mal humor, a dias que me encho de dor, e transcrevo essa dor intensamente aos
papéis e teclados disponíveis a minha
frente.
Pratico uma postura parcial. Leio muito, compartilho, faço intercâmbios
de texto, de fala, ás vezes busco discussões calorosas, sobre qualquer tipo de
assunto, pela simples emoção de sentir uma adrenalina incandescente, um olhar
agudo e vibrante de um outrem que se obriga a pensar nas minhas indagações.
Eu tento.
Eu busco.
Eu usufruo.
Eu invento.
Eu renuncio.
Eu me lanço pra longe da inércia, pra longe da incerteza, da
melancolia, eu me lanço ao horizonte, a beleza singular do infinito dito o
maior e mais desejado acervo de sonhos.
Grande beijo!
Priscila Dritty